Uma família de turistas estava na pousada atingida pela queda de um avião em Gramado (Rio Grande do Sul) nesta manhã (22) por volta das 9h15. Dez pessoas morreram e cerca de outras 15 foram levadas para hospitais da região, sendo duas em estado grave (saiba abaixo quem são os mortos). A tragédia ocorre mais de quatro meses depois da queda de um avião em condomínio de Vinhedo (SP), quando 62 perderam a vida.
Vindo de Juiz de Fora (MG), Marco Aurélio Mendonça relatou ter vividos momentos de terror enquanto tomava café da manhã com a mulher, Laura Cassiano, e o filho, I.M, de 8 anos, quando a aeronave caiu atingindo um prédio, uma casa e uma loja, além da pousada.
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"Escutamos um estrondo muito forte. O teto onde estávamos caiu, era de gesso (...). Desceu tudo na nossa cabeça. Minha esposa teve um corte pequeno. Foi um desespero muito grande. Pessoas saindo do hotel com o corpo queimado, uma cena de filme de terror, uma coisa pavorosa", afirmou ao g1.
O administrador sofreu um corte no pé e a mulher, após tomografia, nada foi constatado internamente. Já o filho saiu ileso. "Ele não teve nenhum ferimento, nada mesmo", frisou. A aeronave decolou de Canela (cidade próxima a Gramado) e caiu na Avenida das Hortênsias, que liga os dois municípios. A aterrissagem estava prevista para Jundiaí, longe quase 1h de São Paulo.
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Ao longo da tarde foi identificado um dos mortos: o empresário Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi, sócio da Galeazzi & Associados, responsável pela recuperação de empresas. Por uma chocante coincidência, a mãe dele, Maria Leonor, também foi vítima fatal de acidente aéreo em 2010, em Sorocaba (São Paulo).
Luiz estava acompanhado da família: irmã, mulher, cunhado, sogra, três filhos, e duas crianças. O pai dele, Luiz, foi o fundador do grupo e morreu em março do ano passado após luta contra o câncer.